segunda-feira, 5 de julho de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa






O que é?






Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação
técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação
Comunitária (Cenpec), a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o
Futuro tem o objetivo de contribuir para a formação de professores, visando à
melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

A Olimpíada foi fundamentada na metodologia, nas estratégias de atuação e na
experiência das três edições do Programa Escrevendo o Futuro que, de 2002 a
2007, desenvolveu ações de formação continuada para professores do 5º e 6º anos (4ª e 5ª séries) do Ensino Fundamental da rede pública, a fim de orientar a
produção de textos dos alunos.

Em 2008, o Escrevendo o Futuro se tornou a Olimpíada de Língua Portuguesa
Escrevendo o Futuro, e em 2010, poderão participar do programa professores e
alunos do 5º ano (4ª série) do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.


Tema: “O lugar onde vivo”Com o tema "O lugar onde vivo", a Olimpíada valoriza a interação das crianças e
jovens com o meio em que vivem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata
histórias, aprofunda o conhecimento sobre sua realidade e estreita vínculos com
a comunidade.


Em 2010, a Coleção da Olimpíada foi enviada para todas as escolas públicas do Brasil. A Coleção é composta por cadernos de orientação ao professor, que
propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de texto, coletânea de textos e CD-Rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).



Muito mais que um concurso de textos, a Olimpíada é uma oportunidade para o
aperfeiçoamento de professores e uma ocasião especial para os alunos
desenvolverem práticas de leitura e escrita.
Para o aluno: contribui com o exercício de sua cidadania!
Para o professor: contribui com o desenvolvimento de práticas pedagógicas de melhor qualidade!
Para a comunidade: aproxima as escolas da população local e possibilita o reconhecimento de seus saberes!

O contador de historias - conta a historia real de um ex-menino de rua

Duração: 110 minutos
Ano de produção: 2009
Produtora: Ramalho Filmes e Nia Filmes

O Contador de Histórias




O Contador de Históriasfilme de Luiz Villaça baseado na vida do mineiro Roberto Carlos Ramos, é a história de como o afeto pode transformar a realidade. Caçula entre dez irmãos, Roberto desde cedo demonstra um talento especial para contar histórias, transformando, com a narrativa, suas próprias experiências de frustração em fábulas cativantes.
Aos 6 anos, o menino cheio de imaginação é deixado pela mãe em uma entidade assistencial recém criada pelo governo. Ela acredita estar, assim, garantindo um futuro melhor para seu filho. A realidade na instituição é diferente do que se promovia pela propaganda na TV; e Roberto, aos poucos, perde a esperança. Aos treze anos, após incontáveis fugas, ele é classificado como ‘irrecuperável’, nas palavras da diretora da entidade.
Contudo, para a pedagoga francesa Margherit Duvas (Maria de Medeiros), que vem ao Brasil para o desenvolvimento de uma pesquisa, Roberto representa um desafio. Determinada a fazer do menino o objeto de seu estudo, tenta se aproximar dele. O garoto em princípio reluta, mas, depois de uma experiência traumática, procura abrigo na casa de Margherit.
O que surge entre os dois é uma relação de amizade e ternura, que porá em xeque a descrença de Roberto em seu futuro e desafiará Margherit a manter suas convicções. O Contador de Histórias foi rodado em Belo Horizonte, São Paulo, Paulinia e Portugal.
Reprodução
A atriz franco -portuguesa Maria de Medeiros (Pulp Fiction, Henry & June, Capitães de Abril) interpreta Margherit. Roberto Carlos é interpretado pelos atores Marco Ribeiro (6 anos), Paulinho Mendes (13 anos) e Clayton Santos (20 anos). Denise Fraga assina a produção com Francisco Ramalho Jr.

Tarefa de Português ;*

     Eu analizei a minha crônica "Despedida" na qual o autor "Rubens da Cunha" tratou de um assunto do nosso cotidiano e utilizou os elementos básicos da narrativa ( o enredo /  o lugar / o tempo / o narrador / o autor / as pessoas - seres reais - ou personagens - ser ficticios - que vivem o fato).
     O cronista Rubens utilizou a opção do ponto de vista na 3ª pessoa e manteve esta opção até o final da crônica. (em construção)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fernando Sabino



(...) A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura — ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido — vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso. Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso. (A Última Crônica)




Fernando Tavares Sabino, filho do procurador de partes e representante comercial Domingos Sabino, e de D. Odete Tavares Sabino, nasceu a 12 de outubro de 1923, Dia da Criança, em Belo Horizonte.
O autor faleceu dia 11 de outubro de 2004 na cidade do Rio de Janeiro. A seu pedido, seu epitáfio é o seguinte: "Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino".